quarta-feira, 31 de março de 2010

"O Livro de Eli" O Filme

Ontem, (30 de março) assisti o filme "O Livro de Eli". Procurei assistir como um observador mais atento, olhando os planos, os movimentos de câmera, as angulações, a trilha sonora. Observar tudo isso numa só sessão é difícil, mas eu tentei. Gostei da história e percebi que há brecha para um "Livro de Eli 2" ou "O Livro de Zanara" que era a moça que acompanhou Eli nos seus últimos dias de missão, que era levar um livro raro (a bíblia em Braile) até um local onde estavam sendo reunidos os livros após o hecatombe nuclear. Eli estava há 30 anos nessa missão e lia o tal livro todos os dias. Bem, não me sinto seguro em fazer a "crítica do filme", mas gostaria de fazer um breve histórico do que observei, em termos técnicos. O cenário de destruição é cheio de detalhes e muito rico. A câmera sim, esta faz um belo trabalho de fotografia. O "Plano Geral" e o "Grande Plano Geral" foram utilizados de forma abundante, para dar uma idéia que a destruição é vasta e que os personagens são pequenos e insignificantes perante ele. A Câmera está sempre em movimento e nas várias cenas de luta ela alterna movimentos de circulo e "Plano Americano", "Dolly", "Pan", "Plongé" e "Contra-Plongé" são largamente utilizadas. Gostei muito do trabalho de câmera neste filme, pensado e executado nos mínimos detalhes. Pretendo assistir mais vezes depois em Blu-Ray, ver os extras etc e tal. Então postarei mais comentários. Como eu disse, é muita coisa para observar numa só sessão de cinema. É claro que a história me prendeu e tirou um pouco minha capacidade de análise fria e calculista.

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