É incrível, mas como é difícil conseguir fazer um curso decente fora do eixo Rio-São Paulo. Além de raros, são mal divulgados, quando acontecem.
Na contra-mão desse tipo de bairrismo e com bastante antecedência, o curso realizado no Museu Hipólito José da Costa (Rua dos Andradas, 959) em Porto Alegre está com tudo pronto e com inscrições já abertas.
Será um curso sobre a obra do "Gênio do Suspense", Alfred Hitchcock (acima).
para maiores informações (e mais corretas) clique no link abaixo e bom curso. Provavelmente estarei lá.
http://www.cinemacenaum.blogspot.com/
Bionick Movies é uma escola de cinema independente que pretende disponibilizar conhecimentos para auxiliar na produção de curtas metragens independentes de qualidade. Para isso disponibilizará aos seguidores deste blog informações sobre como escrever sua história e deixá-la pronta para filmar, além de, é claro oferecer materiais didáticos de qualidade para o aprendizado das técnicas de cinema..
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A Magia dos bons filmes
Cinema tem que encantar, ter estética. Acho que se a história apresentada não tiver início, meio e fim (não necessariamente nesta ordem), não é cinema, nem amador, nem trash, muito menos independente.
Andei pesquisando sobre roteiro e cheguei à conclusão de que a maioria das pessoas que fazem, ou tentam fazer cinema independente, trash ou amador(inclusive eu) não sabem nada.
Pegamos uma câmera convidamos uns amigos e filmamos uma história que temos na cabeça:
"Tá fica aí e quando eu disser Ação, tu pega aquela bola e entrega pra fulana e quando ela pegar tu dá um sorrisinho, ok? Vamos filmar"
Isso até um guri de oito ou nove anos de idade faz e depois atira no youtube. Isso é cinema trash? Amador? Independente? Nenhum deles. É uma filmagem, só isso. Um amontoado de frames. Cinema em qualquer modalidade é muito mais que isso.
Não temos idéia dos conceitos que envolvem escrever um roteiro (só escrever). Para funcionar ele tem que apresentar determinados elementos que atraiam a atenção de quem vai assistir.
De quê adianta fazer uma coisa que dure 5 min e o expectador não guentar nem 2 min assistindo. Eu mesmo, se o vídeo que estou assistindo (e vejo muitos no youtube, no vimeo e no porta-curtas Petrobrás) não me segura, não me atrai a curiosidade, eu fecho ele e pronto.
Isso se justifica com a própria palavra "expectador" que já diz muito, a pessoa está na expectativa, ele quer ver algo que prenda a atenção dele, algo que o "puxe" pra dentro da história.
Porque filmes como Harry Potter, A trilogia Crepúsculo, Guerra nas Estrelas entre outras funcionaram tanto?
Claro, posso pensar "esses filmes eram de alto orçamento". Também isso, mas não somente isso. Se não fosse a história envolvente que eles apresentam, estes filmes nada seriam além de um amontoado de frames sem muito sentido.
Nós que aspiramos ser cineastas, mesmo que de filmes trash, independente ou amador, precisamos também aprender as técnicas, para somente depois de algum tempo adotarmos um estilo mais pessoal.
Quem não gostaria de ser um menino que pudesse viver uma aventura numa escola para bruxos, voar em uma vassoura, ganhar um campeonato com aquela bolinha dourada com asas?
Quem não gostaria de lutar pelo amor de Bella, ser imortal, poder andar sobre as árvores (carregando ela nas costas) e ter uma força acima da média dos humanos, ou de manejar aqueles incríveis sabres de luz e matar um monte de inimigos?
Sinceramente, eu queria ser um deles e viver estas aventuras. Por isso fiquei até o fim, torci pelos protagonistas, odiei os inimigos deles.
Resultado: assisti todos os filmes dessas trilogias e queria que elas continuassem, pois eu quero continuar sendo Harry Potter, Edward e Luk Skywalker, por pelo menos mais duas horas.
Aí está a magia do cinema e eu quero poder escrever algo que preste e que valha a pena filmar. Um bom roteiro tem uma ciência por trás, algo que atraia e deixe o público curioso.
Andei pesquisando sobre roteiro e cheguei à conclusão de que a maioria das pessoas que fazem, ou tentam fazer cinema independente, trash ou amador(inclusive eu) não sabem nada.
Pegamos uma câmera convidamos uns amigos e filmamos uma história que temos na cabeça:
"Tá fica aí e quando eu disser Ação, tu pega aquela bola e entrega pra fulana e quando ela pegar tu dá um sorrisinho, ok? Vamos filmar"
Isso até um guri de oito ou nove anos de idade faz e depois atira no youtube. Isso é cinema trash? Amador? Independente? Nenhum deles. É uma filmagem, só isso. Um amontoado de frames. Cinema em qualquer modalidade é muito mais que isso.
Não temos idéia dos conceitos que envolvem escrever um roteiro (só escrever). Para funcionar ele tem que apresentar determinados elementos que atraiam a atenção de quem vai assistir.
De quê adianta fazer uma coisa que dure 5 min e o expectador não guentar nem 2 min assistindo. Eu mesmo, se o vídeo que estou assistindo (e vejo muitos no youtube, no vimeo e no porta-curtas Petrobrás) não me segura, não me atrai a curiosidade, eu fecho ele e pronto.
Isso se justifica com a própria palavra "expectador" que já diz muito, a pessoa está na expectativa, ele quer ver algo que prenda a atenção dele, algo que o "puxe" pra dentro da história.
Porque filmes como Harry Potter, A trilogia Crepúsculo, Guerra nas Estrelas entre outras funcionaram tanto?
Claro, posso pensar "esses filmes eram de alto orçamento". Também isso, mas não somente isso. Se não fosse a história envolvente que eles apresentam, estes filmes nada seriam além de um amontoado de frames sem muito sentido.
Nós que aspiramos ser cineastas, mesmo que de filmes trash, independente ou amador, precisamos também aprender as técnicas, para somente depois de algum tempo adotarmos um estilo mais pessoal.
Quem não gostaria de ser um menino que pudesse viver uma aventura numa escola para bruxos, voar em uma vassoura, ganhar um campeonato com aquela bolinha dourada com asas?
Quem não gostaria de lutar pelo amor de Bella, ser imortal, poder andar sobre as árvores (carregando ela nas costas) e ter uma força acima da média dos humanos, ou de manejar aqueles incríveis sabres de luz e matar um monte de inimigos?
Sinceramente, eu queria ser um deles e viver estas aventuras. Por isso fiquei até o fim, torci pelos protagonistas, odiei os inimigos deles.
Resultado: assisti todos os filmes dessas trilogias e queria que elas continuassem, pois eu quero continuar sendo Harry Potter, Edward e Luk Skywalker, por pelo menos mais duas horas.
Aí está a magia do cinema e eu quero poder escrever algo que preste e que valha a pena filmar. Um bom roteiro tem uma ciência por trás, algo que atraia e deixe o público curioso.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Guia definitivo sobre a arte de escrever roteiros
A Internet é algo maravilhoso, a cada clique avançamos e obtemos mais do que esperamos no início. Meu filho Bruno disse que há um desafio na Wikipedia, a enciclopédia universal, em que a pessoa ao chegar ali, deve clicar no link "página aleatória" e, a parir dali tem que chegar à alguma referência a Hitler com o menor número de cliques possível. Eu consegui com três. O segredo é procurar algo que nos remeta à Segunda Guerra Mundial, ou a ditadores, ou a extermínio, enfim, algum link que vá nos levar até algum texto ou a biografia de Adolf Hitler.
Mas não é pra isso que estou postando este texto, é que estou maravilhado em como podemos achar algo que nos interessa com muita facilidade. A facilidade de acesso ao conhecimento é infinita, talvez nos dias de hoje, seja inadmissível alguém não saber um mínimo que seja sobre qualquer assunto, se não sabe, é clicar e clicar até conseguir alguma coisa.
Mas não é pra isso que estou postando este texto, é que estou maravilhado em como podemos achar algo que nos interessa com muita facilidade. A facilidade de acesso ao conhecimento é infinita, talvez nos dias de hoje, seja inadmissível alguém não saber um mínimo que seja sobre qualquer assunto, se não sabe, é clicar e clicar até conseguir alguma coisa.
Mas para quê tanto lero lero, não é? Pois bem, como eu disse estou maravilhado por que achei quatro manuais de cinema, em lingua Portuguesa, em nível universitário, ou seja de extrema confiabilidade, justamente escrevendo o que eu queria (e precisava) que a Internet me desse. São os Manuais de Cinema do professor Luis Nogueira, da série Estudos em Comunicação. Já imprimi o primeiro, encadernei e estou bebendo dessa fonte. Pretendo fazer o mesmo com os outros três.
Como Sabemos, a maioria dos manuais de escrita de roteiros estão em inglês, por exemplo o manual do Syd Field (considerado a bíblia do roteirista). Infelizmente não é todo mundo que sai por aí lendo em inglês, nesse sentido, esses manuais são um verdadeiro tesouro para nós, brazucas.
Os manuais estão disponíveis em: em www.livroslabcom.ubi.pt
Mas se você quiser diretamente o volume 1, sobre escrita de roteiros ou, como os nossos amigos portugueses chamam; Guião, clique no link abaixo
Volume 2 - Sobre Gêneros Cinematográficos
Volume 3 - Sobre Planificação e Montagem
Volume 4 - Sobre os cineastas e sua arte
Eis aí um manancial de conhecimento para qualquer um que queira iniciar-se no cinema, seja ele independente, amador, trash, ou coisa que o valha. Tudo isso sem a barreira da linguagem. Os livros estão à disposição, não se trata de piratear, nem de raquear, eles estão disponíveis para baixar (download) gratuitamente.
Meu conselho é baixar, imprimir, encadernar e ler todos eles, eu já estou fazendo isso com o primeiro, talvez eu aprenda algo que possa aplicar nos meu próximos trabalhos.
Espero que os seguidores des blog gostem deste post e o recomendem a outras pessoas.
sábado, 7 de agosto de 2010
Pesquisa e Aprendizado
Já faz algum tempinho que não posto nada no blog, mas estejam certos de que eu não estive parado. Andei pesquisando muito sobre roteiro e escrita para cinema. É um assunto muito interessante, e pensar que antes eu achava que Steven Spielberg era Spielberg somente pela forma como ele enquadrava os personagens na telona, ou como movimentava a câmera na hora da ação. Descobri que a arte de escrever para cinema exige pesquisa e conhecimento sobre enredo, plot, ritmo, e outros tantos termos. É interessante aprender algo novo, acho que sou viciado em aprender, pois acho maravilhoso nós podermos descobrir novos conhecimentos e nos alimentarmos deles.
Pois bem, deixemos de enrolação. Escrever roteiros exige conhecimentos que não se pode colocar num único post, portanto, pretendo fazer uma síntese das principais técnicas e publicar aqui pra quem quiser beber dessa fonte. Claro que ninguém vai sair daqui um Spielberg da vida, mas dá pra começar a sentir vontade de sentar-se à mesa com um caderno velho e uma caneta e esboçar algumas linhas. Até o próximo post
Pois bem, deixemos de enrolação. Escrever roteiros exige conhecimentos que não se pode colocar num único post, portanto, pretendo fazer uma síntese das principais técnicas e publicar aqui pra quem quiser beber dessa fonte. Claro que ninguém vai sair daqui um Spielberg da vida, mas dá pra começar a sentir vontade de sentar-se à mesa com um caderno velho e uma caneta e esboçar algumas linhas. Até o próximo post
Assinar:
Postagens (Atom)